quarta-feira, 22 de julho de 2009

Quem Eu Sou Faz a Diferença


Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dosseus formandos dizendo-lhes da diferença que tinham feito em sua vida demestra. Chamou um de cada vez à frente. Começou dizendo a cada um a diferençaque tinham feito para ela e para os outros da turma.Então deu a cada um uma fita azul, gravada com letras douradas quediziam: 'Quem Eu Sou, Faz a Diferença'.
Mais adiante, resolveu propor um Projeto para a turma, para que pudessemver o impacto que o reconhecimento positivo pode ter sobre umacomunidade.Deu a cada aluno mais três fitas azuis, com os mesmos dizeres, e osorientou a entregarem as fitas para as pessoas que conheciam e queachavam que desempenhavam um papel diferente. Mas que deveriamacompanhar os resultados para ver quem homenagearia quem, e informaresses resultados à classe ao fim de uma semana. Um dos alunos procurou um Office boy de uma empresa próxima, e ohomenageou por um dia tê-lo ajudado. Deu-lhe uma fita azul, pregando-aem sua camisa. Feito isso, deu-lhe as outras duas fitas dizendo: 'Estamos desenvolvendo um projeto na escola sobre reconhecimento, egostaria que você escolhesse alguém para homenagear, entregando-lhe umafita azul, e mais outra, para que ela, por sua vez, também possahomenagear a uma outra pessoa, e manter este processo vivo. Mas depois,por favor, me conte o que perceber ter acontecido.'
Mais tarde, naquele dia, o Office boy procurou seu chefe, que eraconhecido, por sinal, como uma pessoa de difícil trato. Fez seu chefesentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. O subalterno perguntou a ele seaceitaria uma fita azul e se lhe permitiria colocá-la nele. O chefe surpreso disse: 'É claro.' Afixando a fita no bolso da lapela, bem acimado coração, o Office boy deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu: 'Leve esta outra fita e passe-a a alguém que você também admira muito.' E explicou sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio. No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar-se diante dele. E disse: 'A coisa mais incrível me aconteceu hoje... Eu estava na minha sala e umdos Office boys subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio! Então me colocou esta fita que diz que 'Quem Eu Sou Faz a Diferença'. Deu-me uma fita a maispedindo que eu escolhesse alguma outra pessoa que eu achasse merecedora de igual reconhecimento.Quando vinha para casa, enquanto dirigia, fiquei pensando em quem eu escolheria e pensei em você'. Gostaria de homenageá-lo. Meus dias são muito caóticos e quando chego emcasa, não dou muita atenção a você. As vezes grito com você por não conseguir notas melhores na escola, e por seu quarto estar sempre umabagunça. Mas por alguma razão, hoje, agora, me deu vontade de tê-lo àminha frente. Sabe, simplesmente, para dizer a você, que você faz umagrande diferença para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa maisimportante da minha vida. Você é um grande garoto filho, e eu te amo!' O menino, pego de surpresa, desandou a chorar convulsivamente sem parar. Ele olhou seu pai e falou entre lágrimas: 'Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta dedespedida endereçada a você e à mamãe, explicando porque havia decididome suicidar e lhes pedindo perdão'. Pretendia me matar enquanto vocês dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas acho que não vou mais precisar dela. O pai foi lá em cima e encontrou uma carta cheia de angústia e de dor. O homem foi para o trabalho no dia seguinte completamente mudado. Elenão era mais ranzinza e fez questão de que cada um dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O Office boy que deu origem aisso ajudou muitos outros e nunca esqueceu de lhes dizer que cada umhavia feito uma diferença em sua vida...
A consequência desse projeto é que cada um dos alunos que participoudele aprendeu uma grande lição. De que 'Quem Você É Faz sim, uma GrandeDiferença'. Você não precisa passar isso adiante para ninguém... Nem para duas nempara duzentas pessoas. Continue a sua vida como você acha que está bom para você. Por outro lado, se quiser, pode enviar para aquelas pessoas quesignificaram ou significam algo para você, sejam quantas forem. Ou poroutro lado, simplesmente sorria enquanto lê pois estou lhe mandando issoporque você é importante para mim. Quem você é na minha vida, faz muitadiferença, e eu queria que você soubesse disso.
O pedido da Equipe ConstruirConhecimentos aqui entrega nossas Fitas Azuis!!!!!
Texto de autor desconhecido, mas por indicação de Tiago Rufino

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O que é o amor?

Temos a mania de achar que amor é algo que se busca.
Buscamos o amor nos bares, na internet, na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois lhe ensinaram que só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará. Caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza. Ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.

Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu. Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo.

Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: Ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada.

Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se auto-flagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade é serenidade...Não, não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa!

Este belo texto me foi ofertado por uma amiga...

ps. Há preciosas informações sobre este tema em:
Do Amor - Ensaio de Enigma, de Artur da Távola: Editora Nova Fronteira.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Poucos é ainda dizer demais...

"O método próprio da filosofia consiste em conceber claramente os problemas insolúveis em sua insolubilidade, depois simplesmente em contemplá-los, fixamente, incansavelmente, durante anos, sem nenhuma esperança, na espera. Segundo esse critério há poucos filósofos. Poucos é ainda dizer demais".
WEIL, Simone. La connaissance surnaturelle. Paris, Gallimard, 1950, p. 305.